A “proteção” é mais antiga do que o combate ao fogo, pois os nossos ancestrais da Pré-história não conheciam os métodos de combate às chamas e, no entanto, talvez por instinto, já praticavam a “proteção”, retirando das chamas ou dos lugares ameaçados pelo fogo os seus poucos pertences. A proteção organizada teve início no século XVII. Segundo Frederico Rossner, por ocasião do grande incêndio de Londres, as companhias de seguros mantinham brigadas de bombeiros particulares com o intuito de preservar a propriedade segurada. A proteção efetuada por essa brigada limitava-se apenas à remoção dos bens ameaçados para locais afastados do ponto onde ocorria o incêndio. Os serviços eram prestados somente às pessoas que contribuíam para a manutenção, ou seja, as que tinham uma marca na porta principal de suas propriedades. Os métodos de extinção daqueles tempos eram práticos. Apagavam-se incêndios com baldes d’água ou com o emprego de pequenas bombas manuais que alcançavam poucas distâncias. Com o progresso, os Corpos de Bombeiros se desenvolveram e aperfeiçoaram seus métodos de extinção, resultando daí o esquecimento da proteção dos bens ameaçados.
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