Manual Básico de Bombeiro Militar Vol. I

A eclosão de diversos incêndios, alguns de proporções consideráveis para a época, levaram o Imperador D. Pedro II a organizar o serviço de extinção de incêndios. Entre os mais importantes eventos que precederam a criação da Corporação, podemos citar: o incêndio da Alfândega do Rio de Janeiro, ocorrido em 1710; o Mosteiro de São Bento, em 1732; o do Recolhimento do Parto , em 1789; os do Teatro São João (atual Teatro João Caetano), em 1824, 1851 e 1856; os da Casa da Moeda, em 1825 e 1836 e o do Pavilhão das Festas do Campo da Aclamação (atual Praça da República), ocorrido em 1841. O Imperador, através do Decreto Imperial nº 1.775, de 02 de julho de 1856, organizou o serviço de extinção de incêndio, sendo significativo o artigo 3º da seção II, cujo resumo determina que essa corporação seria composta por operários ágeis, robustos, moralizados e, preferencialmente, os mais habilitados e os detentores de ofícios, atributos essenciais ao bombeiro até os dias atuais. Enquanto não fosse definitivamente organizado um seria, pelo decreto, executado por operários dos Arsenais de Guerra e Marinha, das Obras Públicas e da Casa de Correção, sendo criada e organizada em cada uma dessas repartições uma seção destinada a esta atividade. Essas seções formavam o Corpo Provisório de Bombeiros da Corte, sendo o seu primeiro comandante um oficial superior do Corpo de Engenharia do Exército, o Major João Batista de Castro Moraes Antas , nomeado em 26 de julho de 1856. 

O CESBOM nasceu com um propósito claro e essencial: facilitar a busca por informações relacionadas à profissão de bombeiro e defesa civil.

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